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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sala de autismo de Ji-paraná encerra ano letivo


Encerrou na sexta-feira (02/12) as atividades do ano letivo na Sala de Atendimento Especializado a Criança Autista de Ji-Paraná. Pais, professores, colaboradores  estiveram reunidos no local onde expuseram a história da luta diária com seus filhos, as dificuldades encontradas na tentativa de inseri-los na sociedade.

Para o entendimento do leitor,  Autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que afeta a capacidade de comunicação,  socialização, de estabelecimento de relações e de comportamento do indivíduo, impedindo assim seu desenvolvimento pleno e participativo em atividades comuns ao longo da vida.

A criança com autismo tem a necessidade atendimento especializado em um programa de intervenção que estabeleça a reorganização cerebral, para que ela possa desenvolver autonomia na vida diária, estabelecer vínculos afetivos e posteriormente ingressar em uma sala de ensino regular.

Há três anos Ji-Paraná  implantou através da Secretaria  Municipal de Educação (SEMED) o Programa Son-Rise (Son-raise) um modelo americano que foi desenvolvido no início da década de 70, nos EUA, pelo casal Barry e Samahria Kaufman que  ouviram  de especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 40.

Entretanto o casal acreditou na ilimitada capacidade humana para a cura e o crescimento, e puseram-se a procurar uma maneira de aproximar-se de Raun e criaram intuitiva e amorosamente o programa que o ajudou a se desenvolver a ponto de cursar uma faculdade e trabalhar.

A Gerência da Educação Especial da SEMED juntamente com  equipe que se propôs a trabalhar com crianças autistas busca no programa a alternativa para o desenvolvimento das crianças autista no município. Atualmente, segundo a gerente de educação especial Maria Cecília Ribeiro, são atendidos cerca de oito crianças nos quatro quartos que foram preparados pela Secretaria de Educação.

Equipe de trabalho da sala de autismo e pais das crianças.  
“Cada criança tem que receber no mínimo quatro horas de atendimento diário”.  Disse Cecília “Entretanto, o que podemos oferecer por enquanto é isto. Sabemos da dificuldade e da necessidade de cada um, mas temos esperança de um dia poder atender um número maior com a mesma qualidade que atendemos nossas crianças hoje”, Acrescentou.

Além de relatar suas histórias mães e profissionais aproveitaram a oportunidade para solicitar do Secretário de Educação José Vanderlei Nunes o atendimento de um psicólogo exclusivo para a sala de autismo. “Tanto nós, como as mães necessitam desse momento com esse profissional para podermos desenvolver nosso trabalho com mais segurança”. Disse Márcia Pereira coordenadora das Salas de Autismo.

Luiz Wagner Bonilha, Superintendente Econômico da SEMED que na ocasião representava o Secretário de Educação, agradeceu e parabenizou o desempenho das profissionais garantindo que levará ao conhecimento do Secretário de Educação as solicitações.      

Um comentário:

  1. Em nome de todos os pais, alunos e profissionais que trabalham com nossas crianças autistas, agradeço ao Prefeito José de Abreu Bianco, ao secretário de educação José Vanderlei, e a jornalista Nádia Cristina, pela grande conquista, pois hoje recebemos a noticia que uma psicóloga será contratada para nos dar apoio, e atender nossos pequenos.
    Eu como coordenadora deste grupo, só tenho a agradecer e dizer que desejamos a esta administração muito sucesso, felicidade e paz.
    Márcia P. S. Viana

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